A Indústria de Alimentos, uma das cadeias produtivas mais sensíveis, ganhou destaque na mídia nos últimos dias devido ao fechamento temporário da fábrica Ferrero, na Bélgica, após denúncias de possíveis surtos de contaminação do produto Kinder Ovo, pela Salmonella Typhimurium.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, o ponto de origem da bactéria foi identificado como sendo um filtro na saída de dois tanques de matéria-prima, cuja contaminação pode ter ocorrido devido à falta de análise da matéria-prima ou dos lotes fabricados.

No Brasil, segundo nota divulgada pela empresa, não existem riscos para os produtos comercializados no país devido não existir importação dos produtos que estão passando por recall. No entanto, a Anvisa publicou a Resolução-RE 1.233/2022, que proíbe de forma preventiva a comercialização, a distribuição, a importação e o uso dos produtos da marca Kinder, para os lotes fabricados na Bélgica pela empresa Ferrero.

Problemas como esse dificilmente ocorrem em produtos brasileiros devido a rigorosas normas, como a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 331/2019 e a Instrução Normativa (IN) 60/2019, que estabelecem os padrões microbiológicos para os produtos alimentícios industrializados. Elas servem como orientação para todo o ciclo produtivo, inclusive com análises que devem ocorrer na matéria-prima e nos lotes fabricados.

Soluções. O principal caminho para evitar a contaminação de alimentos durante a sua produção é manter um rígido controle de qualidade, com profissionais focados nas melhores práticas produtivas e ainda capazes de aplicar as técnicas necessárias para a identificação de possíveis contaminantes. Um modelo de esquema pode ser observado na figura ao lado, clique para baixar em formato pdf. Esses procedimentos são essenciais para identificar possíveis produtos contaminados antes do início da produção ou em lotes contaminados após a fabricação.

Além de seguir as boas práticas na fabricação de produtos e manter uma equipe qualificada para realizar as análises necessárias é preciso contar com ferramentas próprias para apontar possíveis contaminações, como os Tubos com Caldo Tetrationato, Caldo Selenito,Caldo Rappaport; Placas Ágar XLD e Ágar SS. Além da cepa Salmonella enterica subsp. enterica serovar Typhimurium derived from ATCC® 14028™, que pode ser utilizada para controle dos meios de cultura utilizados nas análises.

Com o objetivo de atender as necessidades de qualidade nas análises, a Plastlabor possui uma linha para detecção qualitativa e quantitativa de microrganismos prejudiciais à indústria de alimentos. Inclusive com o serviço de consultoria para adequação dos laboratórios, as melhores práticas exigidas pelas legislações vigentes.

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