A sepse é um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. No Brasil, o assunto chama a atenção devido ao alto índice de mortalidade. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), a expectativa de ocorrência de sepse no Brasil é de 670 mil casos por ano, com 50% destes evoluindo para o óbito.
Outro dado alarmante divulgado pelo ILAS é de que entre 60% e 70% das pessoas com sepse desenvolveram a doença a partir de bactérias, vírus e fungos fora do ambiente hospitalar. Exatamente para tentar reduzir esses números que o dia 13 de setembro foi escolhido como data de concretização e educação sobre a enfermidade.
Entender como a sepse se desenvolve é um importante passo no combate a doença. Principalmente, pelo fato de qualquer foco infeccioso, leve ou grave, poder evoluir para sepse. As mais comuns são a pneumonia, infecções intestinais e infecções urinárias. Por isso, quanto menor o tempo com infecção, menor a chance de surgimento da enfermidade.
Os sintomas da sepse são inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico precoce. Os pacientes infectados devem ficar atentos a sinais como:
Prevenção. O risco de sepse pode ser diminuído com ações simples e de baixo custo, principalmente em crianças, respeitando-se o calendário de vacinação. A higiene adequada das mãos e cuidados com o equipamento médico também podem ajudar a prevenir infecções hospitalares que levam à sepse. É importante frisar, no entanto, que a sepse não acontece só por causa de infecções hospitalares. A maioria dos pacientes já chegam com os sintomas nos serviços de urgência e emergência. Assim, bons hábitos de saúde podem ajudar. Outra dica essencial é evitar a automedicação e o uso desnecessário de antibióticos.