As soluções econômicas tornaram-se um interesse crescente para muitas empresas, que buscam métodos inovadores e convenientes para reduzir custos, aumentar a produtividade e receita, porém mantendo sempre a qualidade dos seus produtos.
Atualmente nos laboratórios de microbiologia de todo o mundo não é diferente. Muitos mantêm suas próprias culturas de estoque como um método que consideram mais econômico. No entanto, uma análise financeira mais profunda com suprimentos, equipamentos específicos adicionais e o tempo dedicado do técnico no laboratório, podem provar que o custo de manter as culturas internamente é igual ou superior ao da compra das cepas de referência padrão pronta para uso, utilizadas no controle de qualidade.
Outro fator que deve ser levado em consideração, é a segurança e consistência na apuração dos resultados oferecido pelos meios de cultura prontos, o que aumenta a conformidade com as normas de regulamentação e garante que o laboratório esteja seguindo as melhores práticas.
Cultura “in house”
Neste método, é necessário o uso de variadas técnicas e equipamentos para armazenamento dos produtos por longos períodos. Para a manutenção adequada dos microrganismos, é necessário que o método de preservação adotado pelo laboratório permita que as características genotípicas e fenotípicas inerentes a cada espécie em particular sejam mantidas. A liofilização e o congelamento seco são os métodos de armazenamento recomendados para esse tipo de situação, métodos que requerem o uso de equipamentos como: liofilizadores, bombas à vácuo, geradores entre outros.
O procedimento de manufatura e controle de qualidade de cepas no caso de fabricação in house, apresentam especificações e exigências significativas nas auditorias, o que requer investimento, controle e pessoal qualificado para assegurar o adequado processo de produção, rastreabilidade e outras exigências necessárias para obter a conformidade legal junto aos órgãos reguladores.
A grande maioria dos laboratórios já constatou que não compensa ter uma estrutura interna montada para produzir e controlar a produção in house, principalmente pela necessidade de ter um produto final de excelência, passando confiança e a certeza das condições de esterilização do produto acabado, ficando bastante comprometido pelo processo não-industrializado.
Alguns dos problemas das culturas in house são:
Risco de contaminação – Devido ao erro no armazenamento, com o tempo é possível que isolados importantes sejam completamente cobertos por contaminantes;
Perda de viabilidade – Se a subcultura não for realizada nos intervalos exigidos e as culturas forem armazenadas inadequadamente, isolados sensíveis podem perder a viabilidade e serem irrecuperáveis;
Crescimento contínuo em temperaturas frias – Alguns organismos, como Listeria monocytogenes, são capazes de crescer lentamente a 0ºC ou até menos;
Erros de rotulagem – A subcultura em um grande número de tubos, muitas vezes gera uma chance significativa de erro na rotulagem.
Mutação genética – Toda subcultura carrega um potencial de alterações genotípicas e fenotípicas, como perda de virulência, resistência, ou redução da motilidade.
Aquisição de cepas prontas para uso
Existe uma série de recursos para a compra de culturas originais que podem variar no preço e disponibilidade. Para garantir que você esteja recebendo o melhor produto para as suas necessidades é preciso avaliar todas as opções disponíveis, comparar os preços de cada fornecedor e oferta de produtos.
Também é preciso considerar os tipos de testes a serem realizados e quaisquer requisitos que possa precisar de um microrganismo. Por exemplo, existirá a necessidade de uma concentração específica? As possibilidades apontam que seja mais econômico comprar um produto pronto para uso, com a concentração desejada e com pouco ou nenhum tempo de preparação, ao invés de gastar tempo e ter um custo maior para mudar uma cultura de referência padrão.
Atualmente, a melhor maneira de assegurar qualidade, confiabilidade e economia nas análises e processos laboratoriais, é a inclusão de cepas prontas para uso na rotina laboratorial. A Plastlabor é licenciada para a comercialização de cepas controle derivativas ATCC no Brasil, e também é uma das maiores fornecedoras de meios de cultura prontos para uso.
A Plastlabor oferece a Garantia no Controle de Qualidade de testes físico-químicos e microbiológicos realizados com segurança e validação prévia, diminuindo a necessidade de um técnico nestas atividades, economizando tempo, consequentemente custos, e o mais importante, padronizando os processos realizados no seu laboratório.