Por Letícia Dias, Plastlabor
O mundo da Biologia Molecular está em constante mudança e desenvolvimento, onde cada novo e pequeno passo representa uma expansão do impacto e da utilidade que esta tecnologia pode ter na clínica, nos pacientes e familiares.
Os ensaios genéticos de DNA ou RNA, para diagnóstico de doenças infecciosas, neoplásicas ou genéticas, têm sido amplamente utilizados devido ao enorme progresso da Biologia Molecular e da Biotecnologia. São essenciais para o tratamento e qualidade de vida do doente, permitindo um diagnóstico precoce e mais preciso.
Desde a sua descoberta, a amplificação dos ácidos nucleicos in vitro, através da técnica de PCR, tornou‐se uma ferramenta muito poderosa em laboratórios de diagnóstico. No entanto, é necessário controlar todas as variáveis, para que não haja comprometimento da qualidade dos resultados. Sendo assim, de acordo com a tendência universal de Garantia de Qualidade, é necessário implementar protocolos de Controle de Qualidade.
Face à importância que o conceito de Controle de Qualidade tem hoje em dia, a garantia que é necessária comprovar ao público‐alvo, os laboratórios procuram implementar fluxos de qualidade e todas as medidas recomendadas, tais como a padronização de protocolos nos laboratórios, englobando a preparação da amostra, equipamento, amostras de referência, acreditação do laboratório, treino do pessoal e validação de protocolos, chamando atenção especial para a inclusão de Controles Positivos e Negativos, que são indiscutivelmente importantes, em cada ensaio, além de estudos interlaboratoriais/testes de Proficiência.
Referências como CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute) utiliza peritos em determinados campos para desenvolver guidelines para diagnósticos moleculares, incluindo testes de genética molecular, hematopatologia molecular, sequenciação de DNA, diagnóstico por microarray e testes de proficiência.
Nacionalmente temos referências como a Norma PALC Biologia Molecular versão 2008 e recentemente em nova versão 2018 lançada Lista de Orientação em Diagnóstico Molecular, baseados na diretrizes do (CAP) Laboratory Accreditation Program do College of American Pathologists.
Nas referências disponíveis, se assume que os programas de Controle Interno e Externo são estabelecidos para garantir que os laboratórios consigam produzir e reproduzir resultados de alta qualidade. Os Testes de Proficiência, identificam oportunidades de melhorias e funcionam como um guia para o desenvolvimento laboratorial.
É o conjunto de todas estas ações e de todos os dados que vai conseguir minimizar os erros e garantir uma maior confiança nos resultados dos testes laboratoriais moleculares.
Atualmente, estamos passando pela epidemia do COVID 19, com a proliferação do SARS-CoV-2. Cientistas do mundo todo se reúnem para compartilhar conhecimentos, estudando vacinas e terapêuticas que possam agir diretamente nas infecções depois de instalada a doença. Dessa forma, controles de qualidades que ATUAM juntos com esses ensaios é um importante recurso para a confiabilidade das pesquisas e nos diagnósticos moleculares da infecção do “novo”, que hoje estamos vivenciando.
Letícia Dias, executiva de vendas da Plastlabor